Eduardo Canuto e Gaby Ronalsa podem ser penalizados por partido após defenderem Bolsonaro

Por redação 

Embora já tenha solicitado em Plenário que as pautas nacionais não sejam a prioridade das discussões na Câmara Municipal de Maceió (CMM), o vereador Eduardo Canuto (PV) criticou a ação da Polícia Federal (PF) no caso da suposta fraude do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A vereadora Gaby Ronalsa (PV) seguiu o posicionamento do colega parlamentar. 

Canuto destacou que ficou indignado quando viu, pela primeira vez, um ex-presidente ser alvo de uma operação que caracterizou como “muito pobre”. “Talvez o único que recebe a PF, não por corrupção, mas por causa de um cartão de vacinação”, comentou. Já Ronalsa, defendeu que a ação policial foi um “ato declaradamente político”.

Acontece que a manifestação pública de Eduardo Canuto e Gaby Ronalsa descumpre  um entendimento do PT, partido que faz parte da Federação composta por PV e PC do B. O presidente da sigla lulista chegou a afirma, em entrevista à imprensa no mês de abril que, a federação não permitirá reações que sejam contrárias à ideologia política da Federação. 

“Não vamos permitir que nas nossas fileiras existam bolsonaristas ou que ataquem Lula. Não podemos ter vereadores, deputados estaduais e federais que tenham pensamento diferente da última disputa'', disse, à época, Barbosa. 

Dirigentes da Executiva estadual do PT revelaram à reportagem do Portal AL102 que uma nota conjunta está sendo preparada para criticar a fala dos parlamentares-mirins e informar qual a sanção que será aplicada aos infratores.