Pressão do MST garante exoneração de César Lira do Incra
Por redação
O superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), César Lira, já está ciente que seus dias no comando do órgão estão contados. A constante pressão do Movimento do Trabalhadores Sem Terra (MST) foi o que motivou a decisão por parte do governo Lula (PT).
Principal nome do PT em Alagoas, o deputado federal Paulão já tem discutido junto ao partido opções de nomes para o cargo, que faz parte da cota do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (Progressistas).
Primo de Arthur, César foi indicado ao Incra em 2017, passando pelo governo Temer (MDB) e permanecendo na gestão de Jair Bolsonaro (PL). Sua ligação com o bolsonarismo tem sido a principal queixa dos membros do MST, que chegaram a invadir o Incra como forma de protesto.
Desde o começo do ano, o Governo Federal já trocou 19 superintendências do Incra para tirar aliados de Bolsonaro e colocar nomes ligados ao PT. A influência política de Arthur Lira no Planalto é o que tem mantido César Lira no cargo.