Lula enfrenta queda de popularidade e alta desconfiança, revela pesquisa

13 de junho de 2025 às 07:43
REPROVAÇÃO

Foto: reprodução

Por redação

Uma pesquisa realizada pela Ipsos-Ipec e divulgada nesta quinta-feira (12) apontou que a reprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu o maior índice desde o início de seu terceiro mandato, iniciado em janeiro de 2023.

Segundo o levantamento, a avaliação ruim/péssima subiu de 41% em março para 43% em maio, mantendo uma trajetória de alta desde os primeiros meses de governo, quando registrava 24%. A avaliação regular caiu levemente de 30% para 29%, enquanto a percepção ótima/boa também recuou, passando de 27% para 25%.

O levantamento foi realizado de forma presencial, entre os dias 5 e 9 de junho, com 2 mil entrevistados em 132 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Além da avaliação da gestão, a pesquisa também apontou que 55% dos brasileiros desaprovam a forma como Lula administra o país — é a segunda vez consecutiva que esse índice se mantém nesse patamar. Apenas 39% consideram a administração positiva.

A percepção de frustração também ganhou destaque: para 50% dos entrevistados, o governo está “pior do que se esperava”. Outros 28% dizem que Lula tem atendido às expectativas, e apenas 20% acreditam que ele superou o que prometeu.

Outro dado alarmante está no nível de confiança no presidente, que chegou ao ponto mais baixo desde o início da gestão: 58% dizem desconfiar de Lula.

Corrupção e escândalo no INSS

A queda na avaliação do governo também parece estar relacionada ao aumento da percepção de corrupção. Dados da Latam Pulse mostraram que, em maio, houve um salto de 47% para 60% no índice de brasileiros que veem a corrupção como o principal problema do país.

Esse aumento coincidiu com a revelação de um escândalo envolvendo descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões do INSS, o que gerou ampla repercussão e críticas à gestão federal.

A desconfiança sobre novas irregularidades também é alta: 57% dos entrevistados consideram muito provável que o país enfrente novas revelações sobre fraudes ou esquemas de corrupção. Em contrapartida, apenas 10% acham isso improvável.

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