Mestre das fugas: quem é o brasileiro do PCC que escapou de 3 prisões

11 de junho de 2025 às 10:13
Brasil

Reprodução

Metropoles

O nome de Felipe Edvaldo Meneses Iglesias (foto em destaque), de 34 anos, voltou a circular entre autoridades bolivianas e brasileiras após mais uma fuga cinematográfica. Integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), ele desapareceu de uma cela de segurança máxima do presídio de Chonchocoro, em La Paz, nesta terça-feira (10/6), em circunstâncias ainda não esclarecidas. É a terceira vez que o brasileiro consegue escapar de um presídio boliviano, e a segunda apenas nesta mesma unidade.

Em comum entre suas fugas estão uso de artifícios improvisados, alianças com agentes externos e até suspeita de corrupção dentro do sistema penal.

O criminoso ganhou notoriedade na Bolívia em março de 2022, quando foi preso ao lado de outro brasileiro pelo assassinato do agricultor Wilson Ledezma, em Santa Cruz de la Sierra.

Os dois estavam em uma moto quando cometeram o crime. Poucos meses depois, em junho, já protagonizavam a primeira fuga – eles utilizaram cordas feitas com tecidos e escada improvisada para escalar o muro do presídio de Palmasola.

Transferido para Chonchocoro, considerado o presídio mais seguro do país, ele voltou a escapar em janeiro de 2023. Na ocasião, deixou o complexo sob justificativa médica, foi levado ao Hospital de Clínicas de La Paz e, durante a consulta, matou o sargento boliviano Domingo Chávez Condori com um tiro no rosto e feriu outro agente. Em seguida, fugiu de moto com apoio de comparsas. Foi recapturado ainda no mesmo dia.

A investigação apontou que a médica responsável pelo atendimento havia forjado o laudo para justificar a saída. Ao menos 10 pessoas participaram da ação, entre elas três brasileiros e uma boliviana, além de duas mulheres ligadas a Meneses. A polícia ainda apura se agentes penitenciários também participaram do plano.

A fuga mais recente foi percebida durante um controle de rotina na tarde dessa terça-feira (10/6). Felipe Meneses não respondeu à chamada, assim como o chileno Víctor Ramírez Valenzuela, também considerado de alta periculosidade. Ambos estavam isolados em setores de contenção, com acesso restrito ao sol e monitoramento constante.

Até o início da noite de terça, as autoridades ainda não haviam completado a varredura interna do presídio. Apesar disso, operativos já haviam sido deflagrados nas redondezas de Viacha, região próxima da penitenciária, onde Meneses havia se escondido anteriormente.

O Ministério de Governo da Bolívia confirmou, desde 2023, que Felipe Meneses é integrante do PCC, a maior facção criminosa do Brasil, com atuação em países da América do Sul, Europa e até África.

A facção é conhecida por comandar o tráfico internacional de drogas, promover fugas em massa e manter redes de corrupção nos sistemas penitenciários.

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