Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico de padrasto suspeito de matar criança de 2 anos
Por redação
A Justiça de Alagoas autorizou a quebra do sigilo telefônico de Manoel Pedro Tavares de Souza, suspeito de envolvimento na morte de Rahvy Abraão Alves de Lima, de apenas dois anos. O homem está preso desde o último dia 14, e a investigação do caso continua sob responsabilidade da Polícia Civil.
O aparelho celular do suspeito, que é padrasto da criança, foi apreendido no momento em que ele teve a prisão preventiva decretada. A Justiça também decidiu, pela segunda vez, prorrogar o prazo para a conclusão do inquérito, atendendo a pedido da Polícia Civil. Em sua decisão, o juiz da 14ª Vara Criminal da Capital ressaltou a gravidade do crime e determinou celeridade na análise dos dados telefônicos de Manoel Pedro.
Relembre o caso
O corpo do menino Rahvy foi encontrado no dia 13 de maio, dentro de uma residência no bairro de Riacho Doce, Litoral Norte de Maceió. De acordo com o boletim de ocorrência, a mãe da criança abordou uma viatura da Polícia Militar e pediu ajuda, afirmando que o filho estava morto sobre a cama.
Horas depois, o padrasto foi preso. Segundo a polícia, foi ele quem comunicou à mãe da criança sobre a morte. O delegado Emanuel Rodrigues, que conduz as investigações, afirmou que o corpo apresentava sinais de violência e que Manoel Pedro não soube explicar o que aconteceu. A hipótese de morte natural foi descartada. A polícia aponta que Rahvy morreu de forma violenta, atingido por um objeto contundente.
O inquérito segue em andamento e a expectativa é que a quebra do sigilo telefônico possa esclarecer detalhes importantes para o desfecho do caso.