Aliança entre União e PP forma a maior bancada do Congresso
iG
O União Brasil e o Partido Progressistas oficializaram, nesta terça-feira (29), a federação composta pelas duas siglas, chamada de União Progressista. A criação do bloco, que passa a representar a maior bancada do Legislativo Nacional, foi autorizada na segunda-feira (28) e anunciada, oficialmente, nesta tarde, em evento no Salão Negro do Congresso Nacional.
“Representamos a maior força política no Congresso Nacional e assumimos hoje o compromisso de ajudar a conduzir o Brasil em direção ao seu futuro de grandeza, de paz e de justiça social”, diz o manifesto da federação, divulgado nesta terça-feira. A aliança reúne 109 deputados e 14 senadores, superando o Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro que, até então, era a maior bancada do Congresso, com 99 deputados e 14 senadores.
“Hoje, a gente traz esse marco histórico, essa nova força política. São 109 deputados, seis governadores, 190 deputados estaduais, 1.350 prefeitos, 1.220 vice-prefeitos e 12.300 vereadores”, afirmou Rueda durante a cerimônia de oficialização da federação.
Com a oficialização da aliança, o União Brasil e o PP passam a atuar como um só pelo período mínimo de quatro anos. Nesse intervalo, a federação é obrigada a alinhar as campanhas eleitorais, definindo, conjuntamente, as candidaturas e disputando o pleito de 2026 de forma unificada.
Dessa forma, nas eleições do ano que vem, os candidatos que integram a federação devem estar nas mesmas chapas para disputar a Presidência, os governos dos Estados e as cadeiras no Congresso. Além disso, o bloco deve se unir no pleito municipal de 2028.
“Com cerca de 20% do total dos representantes nas duas Casas legislativas, a federação será muito mais que um sólido bloco parlamentar. Presente em todos os estados e ramificada em milhares de municípios, será uma bússola no centro da política, guiando e impulsionando o Brasil para o rumo certo”, garante o União Progressista.
O comando do União Progressista será dividido, até dezembro deste ano, pelos presidentes dos dois partidos que formam a aliança, o deputado Ciro Nogueira, do PP, e Antônio Rueda, do União Brasil.
A partir do próximo ano, a presidência nacional do bloco será por rodízio, com duração de mandatos e critérios a serem definidos por estatuto, que ainda será elaborado e aprovado pelos dois partidos. Após essa aprovação, a federação poderá pedir o registro da aliança no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).