Lei que proíbe maconha em locais públicos divide opiniões em Alagoas
Redação
A recente promulgação na Assembleia Legislativa de Alagoas de um projeto de lei que proíbe o consumo de maconha em locais públicos tem gerado um intenso debate na sociedade alagoana. A medida, que visa garantir a segurança e o bem-estar da população, segundo seus defensores, tem sido alvo de críticas por parte de diversos setores da sociedade.
Em conversas com moradores de Maceió, o AL102 constatou uma grande divergência de opiniões sobre a nova lei. Por um lado, há aqueles que comemoram a decisão, alegando que o consumo de drogas em espaços públicos gera incômodo e insegurança. "É um absurdo ver pessoas consumindo drogas em plena luz do dia, em parques e praças. Essa lei era mais do que necessária", afirma Quitéria Almeida, moradora do bairro do Farol.
Já para outros, a proibição é vista como uma violação dos direitos individuais e uma medida ineficaz no combate ao uso de drogas. "Criminalizar o consumo não resolve o problema. Precisamos de políticas públicas de saúde e educação para lidar com o tema de forma mais abrangente", defende João Santos, estudante universitário.
A aprovação da lei marca o início de um novo capítulo no debate sobre a legalização da maconha no Brasil. A decisão da Assembleia Legislativa de Alagoas reflete a complexidade da questão e a necessidade de um diálogo aprofundado sobre o tema, envolvendo diversos setores da sociedade.