Documento de plano golpista foi impresso no Planalto, aponta PF
Metropoles
As investigações da Polícia Federal (PF) que resultaram na prisão de militares que teriam planejado um golpe de Estado indicam que o documento relacionado ao plano “Punhal verde e amarelo” foi impresso no Palácio do Planalto, durante do governo de Jair Bolsonaro (PL).
Decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão de quatro militares “kids pretos” e de um policial federal na Operação Contragolpe. Segundo a PF, o plano visava um golpe de Estado e os assassinatos do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB). Moraes também era um dos alvos.
Conforme a decisão de Moraes, com base na investigação da PF, o documento contendo o planejamento operacional denominado “Punhal verde e amarelo” foi impresso pelo general da reserva Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, no Palácio do Planalto em 9 de novembro de 2022 e é um dos presos na operação desta terça.
Posteriormente, o material teria sido levado até o palácio do Alvorada, local de residência do presidente da República.
A Polícia Federal indicou que outro documento relacionado a uma minuta de instituição de um “Gabinete Institucional de Gestão da Crise” também pode teria sido impresso no Palácio do Planalto.