Unimed Maceió pede intervenção do MPAL em caso Arthur Ramos

02 de setembro de 2024 às 10:09
Justiça

Foto: Reprodução

Redação

A Unimed Maceió está buscando uma solução urgente para evitar a interrupção dos serviços prestados pelo Hospital Memorial Arthur Ramos, que pertence à Rede D’Or. Em uma petição encaminhada ao Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), a operadora solicitou a intervenção do órgão para impedir a rescisão do contrato, marcada para o dia 7 de setembro.

A relação entre a Unimed Maceió e o Hospital Memorial Arthur Ramos, que já foi conhecido como “Hospital do SESI”, dura desde a década de 1980. Ao longo dos anos, o contrato passou por diversas renovações, mas a situação se agravou após a aquisição do hospital pela Rede D’Or em 2022.

A Unimed alega que a nova administração passou a cobrar valores e preços excessivos, o que levou a operadora a recusar esses encargos para evitar um desequilíbrio financeiro. Em resposta, o hospital notificou a rescisão do contrato, com um prazo de 30 dias.

A operadora contestou a decisão judicial que prorrogou o contrato até o dia 7 de setembro, argumentando que a medida não garante a continuidade dos serviços para os aproximadamente 178 mil beneficiários. A Unimed destaca que a falta de leitos hospitalares em Maceió pode gerar um colapso no sistema de saúde e colocar em risco a vida dos usuários.

Em um trecho da petição, a Unimed ressalta a gravidade da situação: “Caso o Judiciário Alagoano não reforme a decisão de manutenção do contrato até o próximo 7 de setembro, a partir de 8 de setembro de 2024 não haverá leitos hospitalares disponíveis para absorver a enorme demanda dos beneficiários dos planos Unimed. São 132 mil usuários de Maceió e 46 mil de outras Unimed´s, atendidos via sistema de intercâmbio. É muita gente! E, com o devido respeito, não se constrói um hospital em um passe de mágica!”