Com recursos escassos, Camelinho e Lobão possuem melhor aceitação nas ruas
Por Berg Morais
Basta acompanhar as redes sociais dos candidatos à prefeitura de Maceió para perceber a disparidade de estrutura entre eles. Enquanto Rafael Brito (MDB) esbanja uma campanha rica, Rony Camelinho (Agir) e Lobão (SDD) ostentam a aceitação nas ruas e na internet.
Embora tenha uma equipe de marketing cara, material gráfico de sobra e o apoio das principais autoridades políticas do estado, Rafael Brito amarga 4% da intenção de voto segundo a última pesquisa registrada e divulgada na semana passada. Mesmo percentual que Lobão, que tem apenas um celular para apresentar suas propostas e transita pelas ruas da cidade de carona em carros de aplicativos.
Já a estratégia de Rony Camelinho em se vestir de Sheik árabe para se posicionar como candidato lhe rendeu 1% na pesquisa Quaest. O que para muitos não significa nada, representa um avanço significativo para um candidato que ele próprio não esperava ter 1% da intenção de voto dos eleitores da capital sem sair de casa e nenhuma rejeição.
O fato é que não há complexidade na situação, e a matemática básica é suficiente para perceber que a influência dos Calheiros na Capital continua irrisória, e o dinheiro não consegue se sobrepor a força de quem usa a internet para divulgar suas ações e carros de aplicativo para se locomover ter melhor aceitação diante do eleitorado local.
A candidatura de Rony Camelinho foi considerada inapta pela justiça eleitoral. Ele não fez a pregação de contas quando disputou o cargo de deputado federal, em 2022.