Ciúmes: crescimento de Marçal em SP gera preocupação na família Bolsonaro e Eduardo ataca candidato paulista
Por redação
O crescimento do candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, apesar de representar um 'reforço' da direita política na capital paulista na disputa contra um dos favoritos do pleito de 2024, Guilherme Boulos (PSOL), o candidato da direita vem sido alvo de constantes ataques de diversas figuras proeminentes do mesmo espectro político, incluindo a família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Os ataques que o candidato paulista vem sofrido acendeu um alerta nos bastidores da política paulista, com alguns comentários se voltando a uma possível preocupação do grupo bolsonarista com o crescimento do ex-coach.
No caso, a preocupação seria com uma possível vitória e maior crescimento político de Marçal em SP, o que poderia culminar com uma candidatura dele à presidência da República em 2026, disputanto não apenas com a esquerda, como também com candidatos bolsonaristas, criando uma 'ruptura' na direita brasileira.
Esse capitulo aponta uma divergência entre bolsonaristas em São Paulo, que se dividem entre Ricardo Nunes - candidato de direita abertamente apoiado pela família Bolsonaro - e Pablo Marçal, que também entrou na corrida eleitoral como um candidato da direita paulista.
Ataques e mais ataques
Em um vídeo publicado nas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) criticou Marçal após uma notícia sobre uma suposta ligação do ex-coach e seu partido, o PRTB, ao grupo criminoso PCC. Além disso, o deputado teria usado também sua lista de contatos do whatsapp para espalhar a critica.
"Muita gente reclama do PL, mas todo partido tem os seus problemas. E graças a Deus o do PL não é por envolvimento com droga ou PCC", escreveu.
O episódio foi apenas uma de diversos ataques trocados entre Marçal e Eduardo, que já compartilham um longo histórico de rivalidade e trocas de farpas. O deputado bolsonarista chegou a pedir que outros políticos e outras pessoas que apoiam tanto Bolsonaro quanto Marçal tivessem uma 'mudança de postura' em relação ao candidato. A declaração veio após seu pai, Jair Bolsonaro (PL), fazer um "aceno" a Marçal.
Em um outro momento, Eduardo também criticou Marçal após o candidato cancelar "em cima da hora" uma entrevista por "impor condição de não falar sobre determinado assunto". Em um vídeo compartilhado na rede social X, o parlamentar afirma que o ex-coach deve ser chamado de "arregão", termo utilizado pelo empresário para se referir aos oponentes que não foram ao debate desta semana.
"Se você for aplicar o velho ditado de que quem com o ferro fere, com o ferro será ferido, é para todo mundo chamar o Pablo Marçal de arregão. Foi isso que ele falou quando os outros se furtaram a ir no debate com ele", disse Eduardo.