Michel Augusto perde para japonês nas oitavas do judô das Olimpíadas; Natasha cai na estreia

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Os brasileiros ficaram sem medalhas no primeiro dia do judô nas Olimpíadas de Paris. Michel Augusto, de 19 anos, caiu nas oitavas de final contra o japonês Ryuju Nagayama. Já Natasha Ferreira, de 25 anos, perdeu na estreia para a também japonesa Natsumi Tsunoda.

Michelzinho estreou contra o costa-riquenho Sebastian Sanch e venceu por waza-ari, se garantindo nas oitavas de final. O chaveamento reservou o confronto com o japonês Ryuju Nagayama, número seis do ranking mundial, na fase seguinte.

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Uma vaga nas quartas de final representaria uma chance de medalha para o brasileiro. Isso porque, mesmo que perdesse, poderia disputar a repescagem para tentar o bronze.

Michel começou o combate com Nagayama de forma agressiva, conseguindo controlar a pegada e impedindo que o japonês imprimisse o ritmo no combate. Conseguiu levar a luta para o golden score, com ambos tendo um shidô dado pela arbitragem.

Brasileiro Michel Augusto na luta contra o japonês Ryuju Nagayama nas Olimpíadas de Paris — Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon

No tempo extra, levou duas punições e acabou eliminado contra um dos melhores do mundo. O brasileiro chegou às Olimpíadas ainda como júnior, no primeiro ciclo da carreira.

- A gente fica um pouco triste, né? Vim me preparando muito, sacrificando muitas coisas. Na luta, dei meu melhor, fui até o final. Sabia que ia ser bem difícil, mas esperava ter ganhado. Agora, vou fazer mais treinamentos estratégicos para não cometer mais esses erros, que são detalhes que fazem a diferença - afirmou.

Natasha Ferreira cai na estreia

Na chave feminina, a brasileira Natasha Ferreira não conseguiu avançar na luta de estreia. O sorteio não foi dos melhores para ela. Encarou logo na primeira luta a japonesa Natsumi Tsunoda, número quatro do mundo na categoria até 48 kg.

O confronto durou cerca de um minuto até Natasha ser finalizada por Tsunoda e encerrar a participação dela nas Olimpíadas de Paris. Nada que desanime a judoca para o futuro.

- Não acabou, essa aqui é só uma competição. Lógico que são os Jogos Olímpicos, mas ainda tem muita estrada pela frente. Vou batalhar muito para estar em Los Angeles e conquistar minha medalha. Isso aqui não foi um desperdício, isso aqui é uma Olimpíada. Só de estar aqui, tenho certeza que é a concretização de muitos sonhos, inclusive do meu. A luta ter acabado em um minuto é muito triste, mas eu tenho certeza que não é o fim - afirmou.