Falsa advogada é presa após aplicar golpes em idosos em Minas Gerais

19 de julho de 2024 às 07:08
ESTELIONATO

Foto: reprodução

Por redação

Uma mulher, de 42 anos, investigada por aplicar golpes em idosos se passando por uma advogada foi presa preventivamente nesta quinta-feira (18) em Januária, norte de Minas Gerais.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PC/MG) ainda cumpriu mandados de busca e apreensão para três endereços ligados à suspeita. A Justiça autorizou também a interdição do imóvel onde ela atendia as vítimas, em Cônego Marinho, na mesma região.

Segundo a polícia, durante a ação, o marido da suspeita também foi preso em flagrante por posse de arma de fogo.

A investigação teve início depois que as vítimas, pessoas idosas e com baixa instrução, procuraram a Delegacia de Polícia Civil relatando que a mulher teria usado seus documentos para efetivar empréstimos e saques em instituições financeiras, e depois transferindo os valores para conta dela.

Segundo as investigações, a suspeita não é advogada e teria montado um escritório nas cidades de Cônego Marinho e Bonito de Minas com o pretexto de prestar assessoria jurídica a pessoas interessadas em aposentadoria, auxílio-doença, entre outros serviços. Conforme apurado pela PCMG, a investigada construía uma relação de confiança, atraía as vítimas e, posteriormente, aplicava os golpes financeiros.

Segundo Willian Araújo, delegado responsável pela investigação, a partir dos elementos colhidos, a PCMG representou por medidas cautelares contra a suspeita. Durante as buscas realizadas na residência dela em Januária, na propriedade em área rural de Cônego Marinho e no estabelecimento em que ela atuava, os policiais civis apreenderam computadores, celulares e documentos pessoais de terceiros.

O delegado confirmou que a mulher é investigada por furto qualificado e estelionato, sendo que, até o momento, seis idosos vítimas foram identificados, porém, é possível que existam outros. “É de extrema importância a denúncia, visando à responsabilização da suspeita pelos crimes cometidos, os quais ocasionaram vultosos prejuízos financeiros para pessoas de baixa renda”, finaliza o delegado.