Suspeitos de chacina em Arapiraca permanecem presos após audiência de custódia

22 de abril de 2024 às 15:29
Justiça

Momento da prisão dos suspeitos (Ascom PC)

Redação

A Justiça de Alagoas manteve a prisão preventiva de Wesley Santana Sá e Adriano Santos Lima, ambos suspeitos de participação na chacina que resultou em quatro mortes no município de Arapiraca, no Agreste alagoano. A decisão foi tomada após audiência de custódia realizada no domingo (21), na 9ª Vara da Comarca de Arapiraca.

Wesley e Adriano foram detidos na cidade de Nossa Senhora da Glória, no interior de Sergipe, na tarde do último sábado (20). As investigações apontam que eles teriam auxiliado o escultor e colecionador de armas (CAC) Reginaldo da Silva Santana no assassinato das quatro vítimas e na ocultação dos corpos em um poço.

Segundo a polícia, Wesley seria sobrinho de Reginaldo, este confesso autor dos assassinatos. Em depoimento, o CAC alegou que o crime foi cometido após seu sobrinho relatar que duas das vítimas teriam furtado um celular e um equipamento de trabalho de sua propriedade. A versão do colecionador, que já teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, está sendo investigada.

Wesley e Adriano também prestaram depoimento e afirmaram que foram coagidos por Reginaldo a descartar os corpos das vítimas no poço. A versão dos dois também está sob investigação.

Relembre o caso

Na última sexta-feira (19), o empresário Reginaldo da Silva Santana, também conhecido como Giba, foi preso em Arapiraca após confessar ter assassinado dois homens e duas mulheres. A Justiça decretou a prisão preventiva do empresário no sábado (20), mesmo dia em que outras duas pessoas ligadas ao caso foram detidas em Nossa Senhora da Glória, Sergipe.

Os corpos das quatro vítimas da chacina foram resgatados por equipes do Corpo de Bombeiros de Alagoas na última sexta-feira (19). As vítimas foram identificadas como Letícia da Silva Santos (20 anos), Lucas da Silva Santos (15 anos), Joselene de Souza Santos (17 anos) e Erick Juan de Lima Silva (20 anos).