Professores entram em greve nacional na Argentina; Polícia confronta manifestantes
Por redação com Valor Econômico
A polícia argentina entrou em confronto na tarde de hoje com manifestantes que marchavam em direção ao Congresso Nacional, em Buenos Aires, em meio à greve nacional de professores da Confederação de Trabalhadores da Educação da República Argentina (CTERA), principal sindicato do setor no país.
Segundo o jornal argentino “Clarín”, as tropas de choque formaram uma barreira para evitar o avanço dos grevistas e liberar a circulação na Avenida Rivadavia. Os professores denunciaram a ação, relatando que os policiais lançaram gás de pimenta para que as pessoas liberassem a rua.
A greve nacional dos professores acontece em protesto por melhorias salariais e a restituição do Fundo de Incentivo Docente (FOND). Além de reivindicações pelos direitos dos professores, a paralisação também tem como objetivo solidarizar-se com os trabalhadores do setor público atingidos pelas demissões em massa do governo Milei.
"Na greve nacional, serão realizadas coletivas de imprensa e ações nas províncias para destacar a grave situação educacional", detalhou a CTERA em comunicado, em que também foi anunciada a marcha até o Congresso Nacional, que começou por volta das 11h.