Compra de respiradores não entregues na Pandemia pode motivar a queda de Renan Filho e Rui Costa de ministérios de Lula

04 de abril de 2024 às 10:34
POLÊMICA

Foto: reprodução

Por redação

A compra de respiradores sem licitação durante a pandemia de Covid-19 ainda ecoa pelos corredores do Congresso Nacional e já chega as maiores instâncias do Judiciário Brasileiro. No epicentro deste eminente escândalo, estão dois ministros do governo Lula (PT), Renan Filho (Transportes) e Rui Costa (Casa Civil), ex-governadores de Alagoas e Bahia, respectivamente. 

Enquanto governador, Renan Filho gastou R$ 6 milhões em respiradores que nunca foram entregues quando os alagoanos mais precisaram durante as mortes por Covid-19. Já Rui Costa, usou R$ 48 milhões dos cofres públicos da Bahia. 

O assunto foi investigado durante a CPI da Covid, mas não avançou por questões políticas. No entanto, segundo o Blog do Noblat em Metrópoles, a dona da empresa que recebeu os recursos disse que “o negócio foi intermediado por dois amigos de Rui Costa e de Aline Peixoto”, então primeira-dama da Bahia. 

Ainda segundo o colunista, a dona da empresa, Cristiana Taddeo, revelou à Polícia Federal (PF) que pagou R$ 11 milhões em comissões aos intermediários do negócio. 

O assunto poderá voltar à tona através de opositores e aliados insatisfeitos com a gestão de Renan Filho e Rui Costa nos ministérios de Lula. Caso realmente o assunto volte a ter destaque na mídia nacional, os dois ministros podem ser afastados dos cargos para evitarem desgaste ao Planalto.