MPE/AL faz reunião para solucionar problema de acúmulo de corpos no IML
Por redação
O Ministério Público de Alagoas (MPAL) e o Instituto Médico Legal (IML) de Maceió se reuniram nesta terça-feira (02) para discutir soluções para o acúmulo de corpos e ossadas na unidade. Atualmente, o IML conta com 285 corpos já necropsiados, alguns armazenados há mais de dez anos.
A promotora de Justiça Karla Padilha, titular da Promotoria de Justiça do Controle Externo, destaca que a situação é um problema de saúde pública. "O IML não tem a função de acumular cadáveres, mas sim de realizar laudos necroscópicos e laudos em vivos", ressalta.
Segundo o diretor do IML, Felipe Porciúncula, a dificuldade de registros informatizados contribuiu para o acúmulo. "Toda essa quantidade (285) de corpos/ossadas já está necropsiada, aguardando que as medidas necessárias sejam tomadas para garantir a inumação", explica.
O MPAL e o IML estão buscando soluções para o problema, incluindo o cruzamento de dados dos cadáveres já identificados e não reclamados com os registros do sistema Sinalid. Essa iniciativa pode ajudar a identificar vítimas de desaparecimento que estão na lista da rede PLID/AL.