Polícia conclui que jovem forjou prints sobre affair com Whindersson Nunes

06 de março de 2024 às 15:26
CASO CHOQUEI

Foto: reprodução

Por redação com O Globo

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito que apurou as circunstâncias da morte de Jessica Canedo, de 22 anos, em Araguari.

O caso foi investigado como suspeita de que a jovem havia sido vítima de uma fake news sobre um possível relacionamento amoroso com o humorista Whindersson Nunes. A divulgação da notícia falsa em perfis nas redes sociais, como o "Choquei", teria levado Jéssica ao suicídio. A investigação concluiu, no entanto, que prints de supostas conversas entre a jovem e o influenciador são de responsabilidade da própria Jéssica. O responsável pelo Choquei não foi indiciado.

O perfil "Choquei" chegou a ser investigado por suspeita de indução ao suicídio, mas com atualização no caso, a página não foi indiciada. O delegado Felipe Monteiro, da Polícia Civil de Minas Gerais, responsável pelo inquérito, concluiu que os perfis que foram usados para enviar prints de supostas conversas de Jéssica com o influenciador eram geridos pela própria vítima.

"Nós identificamos os três perfis de onde teriam sido originadas as notícias no suposto envolvimento. E a partir desses três perfis, nós pedimos quebras de sigilo e apuramos que os dados de criação e os dados de acesso aos perfis no período de dezembro de 2022 e de 2023, quando as notícias foram divulgadas, eles todos reportavam a própria jovem. Tanto dados de criação como, por exemplo, telefone, endereço de e-mail, como também dados de acesso aos perfis, IP, endereço do acesso de IP, tudo remetia à própria jovem. Então, por isso que a gente concluiu que foi ela a criadora e a divulgadora de tudo", contou o Monteiro.