Governo de Alagoas dilapida patrimônio público para cobrir rombo deixado por Renan Filho
Enquanto a Prefeitura de Maceió investe em áreas essenciais como saúde e educação, o Governo de Alagoas, sob a gestão de Paulo Dantas, segue vendendo o patrimônio do Estado. Um estudo técnico da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) está avaliando 15 imóveis para leilão, com a expectativa de arrecadar R$ 90 milhões.
A venda dos bens públicos, que inclui o antigo banco Produban e um estacionamento na Rua do Sol, ambos no centro de Maceió, está prevista para o primeiro semestre deste ano. A medida gera críticas por parte da população, que questiona a necessidade de desfazer-se de bens públicos, especialmente em um momento de crise econômica.
Vale lembrar que o governo de Alagoas possui um histórico de endividamento, com sucessivos empréstimos e financiamentos. Em 2023, a dívida pública do Estado atingiu R$ 10 bilhões, o que representa 60% da receita líquida corrente.
Diante do cenário, especialistas alertam para os riscos da venda do patrimônio público, que pode comprometer a capacidade do Estado de prestar serviços básicos à população no futuro. A privatização de bens públicos, como escolas, hospitais e unidades de saúde, pode levar à precarização dos serviços e à elitização do acesso.