Meu Deus, é uma vergonha atrás da outra!

19 de fevereiro de 2024 às 09:06
POLÊMICA

Foto: Reprodução

Por Fabíola Aguiar

Como se já não bastasse plantar uma oliveira e achar que vai colher uva em 8 anos, o descondenado e atual presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva acaba que fazer o país passar novamente vergonha internacional, ao classificar as ações de defesa de Israel contra os ataques do grupo terrorista Hamas, como genocídio pior do que o cometido por Hitler.

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler decidiu matar os judeus”, declarou Lula na Etiópia antes de embarcar de volta para o Brasil.

A fala de Lula gerou uma crise diplomática entre o Brasil e Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu afirmou que as palavras de Lula, ultrapassaram uma linha vermelha. Já o presidente de Israel, Isaac Herzog, condenou veementemente por meio das redes sociais, a declaração do atual presidente do Brasil, que comparou a ação militar de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto. “Há uma distorção imoral da história". Disse Herzog, que apelou para que todos os líderes mundiais se juntassem a ele.

Entidades judaico-cristâs repudiaram as palavras de Lula. A exemplo da CONIB-Confederação Israelita Brasil e da Fisesp-Federação Israelita do Estado de São Paulo, que classificaram a declaração do presidente brasileiro como desequilibrada, extremista, tendenciosa e dissociada da realidade, respectivamente.

A CONIB afirmou ainda que a comparação ofende a memória das vítimas do Holocausto, assim como dos seus descendentes. Que o Brasil abandonou a tradição de equilíbrio e de busca de diálogo da política externa brasileira. E pediu moderação por parte dos dirigentes brasileiros, para que a trágica violência naquela região não chegue ao Brasil. “Comparar a legítima defesa do Estado de Israel contra um grupo terrorista que não mede esforços para assassinar israelenses e judeus com a indústria da morte de Hitler é de uma maldade sem fim".

Desde que assumiu a presidência do Brasil em janeiro de 2023, Lula vem trabalhando para dissolver quaisquer acordos de parcerias, sejam elas comerciais ou não, feitas pelo seu antecessor Jair Messias Bolsonaro. E isso também passa por Israel. 

Pelo visto, o “pai dos Pobres, dos fracos e dos oprimidos” não frequentou as aulas de história ou se quer, se deu ao trabalho de respeitar a dor de milhares de famílias que foram tiradas à força de seus lares, tendo parentes mortos e vídeos enviados pelo Hamas, num completo sinal de desumanidade.