Deputado alagoano cobra explicações do Ministério da Justiça e Segurança Pública sobre fugas em presídio de segurança máxima

15 de fevereiro de 2024 às 13:52
POLÍTICA

Foto: Reprodução

Por redação com assessoria

A fuga de dois membros do Crime Organizado do presídio Federal Segurança Máxima de Mossoró, Rio Grande do Norte, ainda precisa de muitas explicações por parte do Ministério da Justiça.  Diante da primeira fuga registrado em presídio federal no Brasil, o deputado Federal Alfredo Gaspar, (União-Alagoas), protocolou mais um pedido de informações direcionado ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

Esse é o segundo pedido de informações protocolado pelo parlamentar alagoano e direcionado ao novo ministro da Justiça. O requerimento elenca uma série de perguntas sobre o planejamento adotado pela pasta, com o objetivo de compreender quais medida serão tomadas para a área de segurança pública, especialmente sobre a prevenção e combate ao crime organizado e à corrupção, além de um diagnóstico da real situação prisional dos presídios federais e avançam no sentido de entender como se deu a fuga do presídio de Mossoró, assim como se é possível identificar as possíveis falhas de gestão que permitiram tal situação.

“A área de segurança pública exige o máximo respeito e seriedade. Exige, por conseguinte, uma gestão experiente, com políticas intensivas de prevenção e combate à criminalidade, dentro ou fora dos presídios. Jamais serei um torcedor do “quanto pior, melhor”, dada minha oposição ao governo federal. Mas sim, um fiscalizador sereno, porém firme, bem como um deputado com disposição para contribuir com ideias legislativas no combate ao crime organizado”, justifica Alfredo Gaspar.

O deputado alagoano explica ainda, que é necessário transparência e parceria na gestão com o parlamento,  
para que o trabalho no Ministério da Justiça seja exitoso. “O trabalho do ministro Ricardo Lewandovski será árduo. E precisará de todo apoio institucional, especialmente do Legislativo, para entregar o que tanto anseia nossa população: sentir-se mais segura”, completa.