Advogado fala sobre detenção de Maria Aparecida: 'a prisão deve ser reservada a crimes violentos'
Por redação
O advogado Lucas Bonfim comentou, durante uma entrevista concedida ao jornalista Berg Morais no quadro Ponto de Vista, no programa Farol Notícias, que foi ao ar na noite desta terça-feira (15), sobre a prisão da jornalista Maria Aparecida de Oliveira e afirmou que a detenção deveria ser "último recurso" da Justiça.
Ao ser questionado sobre o episódio que resultou na prisão de Maria Aparecida, que está detida desde o dia 21 de julho desde ano, em Maceió, o advogado se referiu ao fato que a prisão preventiva foi a primeira ação realizada contra a jornalista e disse que a ação deve ser reservada para "crimes violentos".
"Eu acredito que a prisão deve ser reservada a crimes violentos e individuos violentos, até porque o custo social da prisão é muito alto", declarou.
Além disso, o Bonfim disse que a ação deve ser reservada ainda como última instância para pessoas "antisociais com aspecto violento".
O advogado ainda comenta sobre possíveis formas de prevenir a jornalista, que é acusada de praticar calúnia, difamação e injúria contra a juiza Emanuela Porangaba, da 1ª Vara Cível da capital alagoana, de cometer os crimes nos quais ela é acusada.
"Se ela [Maria Aparecida] cometeu algum crime, ela pode ser tutelada pelo estado penal de outras formas que não a prisão, como ter as redes sociais contidas, ela pode ser monitorada por tornozeleira eletrônica, pode ter as contas bloqueadas...", listou o advogado.