Casos suspeitos de dengue reduzem quase 50% no 1º trimestre, segundo MS

27 de abril de 2023 às 10:57
Chuvas

Imagem Ilustrativa. Foto: Reprodução Getty Images

Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam que os casos suspeitos de dengue em Alagoas diminuíram aproximadamente 50% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior. De janeiro a março de 2023 foram realizadas 1.055 notificações, contra 2.292 registradas nos três primeiros meses de 2022. Mesmo diante desta realidade, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) alerta a população para que se mantenha vigilante quanto às medidas sanitárias que evitam a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

O alerta acontece porque o período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, o que em Alagoas geralmente é registrado entre abril e junho. Com isso, há o acúmulo de água parada, que é o maior fator de contribuição para a proliferação do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, aumento da disseminação da dengue, além de outras arboviroses mais comuns no território brasileiro, como a Zika e Chikungunya.

A gerente de Controle e Vigilância das Doenças Transmissíveis, enfermeira Waldineia Silva, falou sobre a prevenção, “a população pode e deve fazer a sua parte, evitando o armazenamento de água, limpando quintais, calhas dos telhados e caixas d’água, evitando o cultivo de plantas aquáticas e descartando recipientes que possam acumular a água das chuvas”.

A doença

A dengue é um arbovírus transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes. Entre os principais sintomas da doença estão febre alta igual ou superior a 38°C, dor no corpo, nas articulações e atrás dos olhos, além de mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Também podem acontecer erupções e coceiras na pele.

Em casos suspeitos de dengue, o paciente deve procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), gerenciadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs).

 

Fonte: Sesau/AL