Polícia Militar de Santa Catarina apresenta parecer que aposenta compulsoriamente major trans

07 de março de 2024 às 18:06
POLÊMICA

Foto: reprodução

A Polícia Militar de Santa Catarina, por meio do Conselho de Justificação (CJ), decidiu, na terça-feira, impedir a possibilidade de promoção da major da PM Lumen Lohn Freitas, o que resulta automaticamente na transferência para a reserva e subsequente aposentadoria compulsória da oficial. O CJ entendeu que Lohn Freitas, uma policial trans, não “apresenta habilitação para acesso ao quadro (de promoção), em caráter definitivo”.

Nas redes sociais, Lohn Freitas lamentou a decisão do CJ, e afirmou que a decisão não tem “lastro legal e não se sustenta com as provas”.

"Todo esse tempo, eu não soube do que estava sendo acusada e permaneço sem saber. Não há explicação. Não querem apontar o real motivo. Mas sabemos qual é a motivação. Só não foi dito em nenhum momento", afirmou a oficial, que se identificou como pessoa transgênero em 2022.