Oposição quer acesso ao contrato do Ministério da Justiça com empresa de câmeras de segurança
O senador Eduardo Girão (Novo), integrante da oposição na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, defendeu, nesta quinta-feira (30), que o colegiado aprove o seu requerimento que pede acesso ao contrato do Ministério da Justiça com a empresa que faz a gestão do circuito de câmeras do Ministério da Justiça.
“Eu entrei com esse requerimento pedindo acesso aos contratos para sabermos quanto tempo essas imagens ficam armazenadas. Esse requerimento não foi votado, mas eu vou insistir, pois se a CPMI não conseguir essas imagens vai ser uma desmoralização”, alegou o senador da oposição.
As gravações foram solicitadas por membros da CPMI do 8 de janeiro ao Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, as imagens das laterais, da parte de trás e do lado de dentro do prédio do ministério comandado por Flávio Dino teriam sido apagadas, informou a CNN Brasil. A justificativa da pasta é de que as gravações ficam armazenadas por apenas 15 dias.
“Essa informação [de que as imagens] foram apagadas, ele [Flavio Dino] já tinha há muito tempo e a gente estava sem saber. Isso não está batendo. Não é questão de ser contra governo, mas a população está indignada e a CPMI precisa ter uma posição firme para não ser co-responsável”, completou Girão.