Governo e empresas de energia se reúnem hoje para tratar de apagão

25 de agosto de 2023 às 08:07
Energia Elétrica

FOTO: ALEXANDRE BRUM/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

O Ministério de Minas e Energia (MME), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) se reunem nesta sexta-feira (25) com empresas de geração e transmissão de energia para discutir o apagão que atingiu 25 estados e o Distrito Federal em 15 de agosto.

Será o primeiro encontro entre as entidades antes da elaboração do relatório final sobre as causas da interrupção, com base nas informações preliminares enviadas pelos agentes envolvidos. O documento definitivo deve ser apresentado em até 45 dias úteis, a contar de 16 de agosto.  A segunda reunião do grupo está marcada para a sexta-feira (1º) da próxima semana. Ao R7, o ONS afirmou que a avaliação detalhada da ocorrência constará no Relatório de Análise de Perturbação (RAP).  No relatório haverá também recomendações e providências.  O apagão teve início em uma linha da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), ligada à Eletrobras, em Quixadá (CE). A própria companhia admitiu que houve falha sistêmica.

No entanto, o evento no município cearense, isoladamente, não seria capaz de causar a suspensão de energia generalizada, confome informaram o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ONS. As autoridades técnicas responsáveis estudam outros fatos ocorridos após o ponto inicial — esses episódios estarão no relatório final.

Segundo o ONS, o apagão começou às 8h30 de 15 de agosto. Na região Sul, a energia foi retomada às 9h05; no Sudeste e no Centro-Oeste, às 9h33; e no Nordeste e no Norte, às 14h49.

A única unidade da Federação que não foi afetada pelo apação foi Roraima. Oito estados tiveram corte de 100% da energia – Acre, Amazonas, Rondônia, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão e Piauí.

Confira o corte de carga nas demais unidades federativas:

  • Alagoas: 68%
  • Bahia: 69%
  • Ceará: 44%
  • DF: 20%
  • Espírito Santo: 15%
  • Goiás: 24%
  • Mato Grosso: 9%
  • Mato Grosso do Sul: 19%
  • Minas Gerais: 19%
  • Paraíba: 15%
  • Paraná: 8%
  • Pernambuco: 38%
  • Rio de Janeiro: 13%
  • Rio Grande do Norte: 22%
  • Rio Grande do Sul: 18%
  • Santa Catarina: 15%
  • São Paulo: 9%
  • Sergipe: 52%

Fonte: Portal R7 (www.r7.com)